quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Crônicas do interior - Parte 2 - Quermesse de baile de carnaval no interior paulista




Depois de uma aula de tradição de um boteco genuíno do interior, a jornada do Rumos continuou pela cidade de Americana, e fomos parar no bairro América. Lá encontramos a quermesse da Igreja Nossa Senhora das Dores. Esse evento era, na verdade, um baile de Carnaval animadíssimo, familiar, em torno de um galpão feito para eventos, atrás da paróquia. Não tinha uma bandinha, mas tinha um DJ mandando ver nas clássicas e atuais músicas de Carnaval. Tudo numa maior harmonia. Crianças brincando com confete e serpentina e todo mundo se reencontrando depois de um sábado normal de trabalho. Enfim, um ambiente super aconchegante.





Mas vamos ao que interessa! Na parte etílica, não havia cachaças, como o Rumos sempre gosta de degustar, somente cervejas básicas em latinha. Mas a comida da cantina da comunidade era caprichada: batata frita e frango assado eram os que mais saíam. E quem quisesse uma sobremesa ainda tinha uma barraquinha de churros.




O Rumos destaca essa experiência diferente, pois lembra ao blogueiro aqui, e muito, os bailes de carnaval da infância nos condomínios de São Pedro d’Aldeia. Podem me chamar de nostálgico, mas não tínhamos essa tecnologia que temos hoje e acredito que as pessoas se encontravam mais – e esse ambiente ainda é possível no interior dos estados. Não venho com juízo de valor, mas, sim, que as pessoas ainda podem ter essa sensação, de um tempo que não volta mais. E o Rumos sempre que puder vai sempre pesquisar lugares que tragam essa percepção.


Até o próximo post, pessoal!

Colaboração: Rosemary Gottardi e Lydianna Lima

domingo, 11 de agosto de 2013

Crônicas do interior - Bar do Bento

O Brasil é grande e tem muito a oferecer de cultura e diversão. Não falo em diversões sofisticadas e caras, falo de cultura de um povo simples. Falo de lugares onde você ainda vê as crianças brincando na rua, e não enfurnadas em seus quartos jogando vídeo game ou passeando nas redes sociais. Lugares onde quase todos se conhecem - e você pode ver em seus rostos o quanto são felizes -, onde há um baile de carnaval em forma de quermesse da igreja do bairro para entreter a comunidade nesses dias. Onde você encontra aquele boteco família, que tem uma boa mesa embaixo da árvore de centenas de anos à beira de uma estrada.

O Rumos passou num bairro chamado Praia Azul. Não, não estou falando de uma região litorânea. Estou falando de uma cidade do interior paulista, chamada Americana.


Lá o blog conheceu um genuíno boteco de interior chamado Bar do Bento. Fundado por Nino Gottardi, o estabelecimento é comandado pelo Sr. Bento que, com seus 70 anos, abre o bar às 6 da manhã e fecha às 9 horas da noite todo santo dia. O local é bem simples. Para se acomodar, você senta numa mesa só de concreto, embaixo das seringueiras, sentindo aquela brisa gostosa do interior. Fregueses cumprimentam todo mundo que passa. Parentes moram um ao lado da outro.



Nesse dia, passamos uma tarde inteira e o começo da noite. A parte etílica é composta por cervejas básicas e para beliscar escolhemos biscoitinho/salgadinho de bacon tipo Pingo de Ouro, mas caseiro. É claro que o Rumos não resistiu e foi ver se tinha uma cachacinha diferente e provou uma de barril, da roça, basicona, não envelhecida, e degustou outra, esta envelhecida, de Pirassununga.




O espírito do dia estava tão gostoso que às 9 da noite acabamos indo para outro evento da cidade: uma quermesse na Igreja Nossa Senhora das Dores, no bairro América, com baile de carnaval. Mas isso é para o próximo post.
O Rumos teve a honra de conhecer bares como esses, que são a essência da cultura de botecos nosso país.

Até a próxima, galera!

Colaboração: Rosemary Gottardi e Lydianna Lima

terça-feira, 25 de junho de 2013

Na beira da baía – Pestiqueira do Beto - Joinville



Boteco em formação. Talvez seja essa a classificação que define um pé sujo de beira de rio em Joinville (vide foto da fachada). O estabelecimento fica perto do Porto do Barco do Príncipe, um passeio tradicional na Baía de Babitonga, que vai até São Francisco do Sul.



A intenção era conhecer o Iate Clube de Joinville, mas, devido ao recesso de fim de ano, o estabelecimento encontrava-se fechado. Então, à procura de um lugar para tomar a cerveja, encontramos este bar à beira do rio.

A impressão foi das melhores: um local super hiper simples, onde come-se bem e paga-se pouco. Além da cervejinha básica, pedimos um marisco, gurjões de peixe deliciosos e sequinhos e uma porção de batata frita. Tudo muito em conta! Com as altas dos preços nos bares, principalmente no Rio, o local se torna uma “Disneylândia” dos botequeiros.





Nesse clima, o Rumos passou uma ótima tarde na varanda do boteco vendo o Barco Príncipe voltar. Só faltou uma cachacinha, que, infelizmente, eles não têm. Mas valeu a pena.
Com isso o blog deixa mais uma dica de Joinville, apesar de não ter perguntado se eles funcionam à noite (esse blogueiro é fogo...risos).

Obs.: Bom, galera, o local é tão informal que é difícil encontrar no Google. Então a dica é: o bar fica do lado do Porto do Barco Príncipe, no bairro de Espinheiros.
Segue o site do Barco Príncipe: www.barcoprincipe.com.br


Colaboração : Lydianna Lima





quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poial Tropeiro – Uma rota que não pode faltar

O Rumos continua correndo pelo Brasil afora e descobrindo a diversidade de bares, restaurantes e eventos culturais. E em Joinville nós conhecemos o restaurante Poial Tropeiro - rota da carne. A primeira coisa que chamou atenção foi a recepção com provinha de Cachaça da Terra - que nós acabamos comprando a garrafa, não só pela qualidade, mas também pelo preço (12 pilas). Mas vamos ao que interessa...

Começamos pedindo uma entrada, bem servida,, de pães de beterraba e cenoura, que inclui uma Heineken 600 ml (cerveja que, aos poucos, toma conta dos bares de todo o Brasil). Como prato principal,..., com três tipos de carnes: costela bovina, fraldinha (não é pampers! risos) e um maravilhoso filé mignon com bacon; e os acompanhamentos, que funcionam tipo refil: farofa de ovo, feijão carioca e polenta frita. Resultado: sobrou! E olhem que éramos três pessoas! Nessa farta refeição, quatro pessoas ainda pode ser pouco.

No final, claro, mais uma provinha de cachaça. Saímos de lá com um sentimento de querer voltar - não só pela simpatia dos colaboradores, como também para conhecer outras carnes e um galeto chamado Primo Canto.

Fica mais uma dica de refeição farta e em conta!

Colaboração : Lydianna Lima


Poial Tropeiro – rota da carne
Rua XV de novembro, 1903 – Glória – Joinville – SC
Tel. 47 3028-6465
www.poialtropeiro.com.br

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Prainha na Avenida Paulista?




É, rapaziada! Existe uma prainha na avenida mais famosa de Sampa! Mas calma! Trata-se de uma esquina onde concentram-se diversas choperias, muito parecidas, e que aqui nós chamaríamos de “Baixo Paulista”. O estabelecimento, com o nome propriamente dito, estava cheio, então o amigo paulista indicou uma ao lado, chamada Pier Paulista. Resultado: era aquela movimentação de Baixo mesmo: telas LCD's para ver o jogo do Santos em todo canto, aquela barulhada ensurdecedora que você, às vezes, tem que até gritar para conversar com outro. A curiosidade ficou por conta de alguns convidados que pediram pizza de brócolis. Eu nunca tinha visto uma! Pedi um clássico nos botecos paulistas, o sanduíche de filé mignon com queijo e bacon, bem light mesmo! E na cachaçuss (lá vem espírito de Mussum) foi uma Salinas básiquis; a cerveja eu não lembro! (risos) Mas tem uma boa variedade de nacionalidades. (vide o site). O que chamou atenção foi a mesa ao lado onde nego estava bebendo uma super taça de chope (que na verdade a mesa era do bar ao lado, pois não há chope no Pier Paulista), mas que era ENORME! Pena que não tirei foto. Numa pesquisa, descobri que se chama “Taça Maracanã”. Lembrou muito aquelas taças de sorvete do Viena, só que com chope.(risos) Na minha opinião existe um problema, principalmente para quem bebe devagar: se uma tulipa já esquenta, imagine uma taça dessa!





Bom, gente, eu não sei que nome eles dão para aglomerados boêmios, também esqueci de perguntar! Talvez eles não tenham nenhum nome. Mas os baixos deles são tão animados quanto os nossos.
Fica a dica na Terra da Garoa.

Até a próxima, pessoal!

Pier Paulista
www.pierpaulista.com.br
Al. Joaquim Eugênio de lima, 571 (50 metros da Avenida Paulista)

Colaboração: Lydianna Lima

sábado, 27 de abril de 2013

Etnia Gourmet - Uma varanda no Méier.

Em épocas de Will Smith frequentar a Casa do Bacalhau no Méier e dizer que é do bairro, o Rumos faz destaque a um lugar pertinho de onde o ator parou para um bolinho de bacalhau: o Etnia Gourmet. Mas por que falar desse lugar que é um restaurante que tem de tudo? De rodízio de pizza a comida à la carte e choperia. E ainda tem aquele showzinho ao vivo básico de vez em quando. Por que falar de um estabelecimento que faz parte de uma pequena rede que revitalizou o polo gastronômico do Méier já há algum tempo meio abandonado? Esse empreendimento foi responsável pela compra do Sindicato do Chopp do Méier - que nos anos 90 chegava a fechar às 5, 6 da manhã - e o transfomou em uma pizzaria com forno a lenha. O grupo ainda tem uma churrascaria básica que quebra o galho (serve de consolo para quem não tem dinheiro para ir num Porcão), uma padaria e uma Choperia Express, onde os chopes não têm preços tão salgados.

E por que o Rumos enrolou dessa forma? (risos) Só pra falar da varanda ( espaço cada vez raro nos bares e restaurantes ) do Etnia, que serviu para o blogueiro aqui esperar uma grande amiga, tomando seu chopinho, e lembrar da noite do bairro que, em últimas reportagens, está voltando a ser uma boa opção de lazer, principalmente com a reabertura do Imperator.

Só isso! O quê? Escreveu tudo isso para falar somente de um espaço, no qual você vê a vida passar na tradicional Rua Dias da Cruz, no Méier? Não tem nada o que fazer, né? Só ir para um novo bar e registrar no Rumos da Boemia! É, realmente nem sei como terminar esse post! (risos)



Colaboração: Lydianna Lima


Etnia Gourmet
Rua Dias da Cruz, 461 – Méier – Rio de Janeiro
Tel. 21 2566-6601

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Uma saída não planejada




Rumos sempre andando pela cidade, tentando encontrar um lugarzinho para se divertir. Numa dessas andanças, por acaso, paramos num lugarzinho bem intimista e com ambiente familiar. Sabe aquele restaurante tradicional do bairro que sempre está presente na família e moradores da área? Foi o que encontramos na Estação do Largo do Machado.
O destaque vai para a comanda de controle de chope, numa madeirinha para não voar. Os preços são razoáveis, mas a mesinha na calçada é um charme. Hoje, com o choque de ordem, é cada vez mais raro encontrar isso. O ambiente é propício para um final da tarde batendo papo com os amigos, vendo o tempo passar.







Nesse dia, estávamos mesmo fazendo hora para encontrar com outro amigo na Lapa – e fomos. Mas como temos sempre amigos que se atrasam, ainda tivemos que esperar mais. Paramos no Belmonte, que fica bem no ponto central da boemia da Lapa. Críticas à parte, por ser uma rede, o local se destaca por ser uma parada onde você sempre encontra algum conhecido passando, pois ali é bem central mesmo. Estávamos com fome, então pedimos um petisco de lá que ainda não tinha provado: a batata Belmonte. São aquelas batatas com queijo mussarela derretido e calabresa, muito comum nos botecos hoje em dia. Mas o interessante é que apesar de ser um dos petiscos mais em conta do local, é bem farto - não preciso dizer que Belmonte e toda a Lapa virou preço para turista, né?

Finalmente, debaixo de chuva, o amigo apareceu e fomos encontrar com alguns amigos dele que fazem parte da roda de jongo. A princípio iríamos ao Beco do Rato, mas como estava fechado decidimos por um pé sujo ao lado. E lá, os amigos do amigo fizeram um samba de improviso que contagiou o minúsculo bar. O Bar do Adalto é daqueles lugares que não têm frescura. Conversando com Sr.Adalto, ele explicou que a especialidade e PF, mas a noite ela acaba se tornando uma rebaba do Beco do Rato. Quanto às bebidas, logo observo as cachaças; apesar de não ter muita variedade, são oferecidas as básicas tradicionais. Bebi uma do Ceará, boa, e ainda em dose generosa de copo de cerveja.
Então, galera, fica mais um depoimento da noite. O mais interessante desse dia - e costumo dizer que essas saídas são sensacionais - é que tudo que foi combinado não aconteceu. Mas foi ótimo, pois conhecemos gente nova e também botecos novos.

Fui. Abs.
Estação largo do machado
Rua Bento Lisboa, 184 loja l
Tel. 2556-5353

Colaboração: Lydianna Lima

Bar do Adalto
(sem frescura! ) Do lado do beco do Rato. rsrsrsr