segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Marina Flor um lugar com um diferente à Parmegiana.




O Rumos nunca escondeu a admiração pelos PFs de bares e lanchonetes simples. Ainda mais em Sampa, onde há muita concorrência, motivo pelo qual você tem a probabilidade de encontrar uma refeição melhor do que a outra. Por uma questão de praticidade, paramos, um amigo e eu, no Bar Lanches Marina Flor - pois ficava do lado do hotel onde costumamos nos hospedar. Um lugar singelo com salgados de tamanho generoso, café excelente e barato e sanduíches básicos saborosos.




Mas o bom mesmo foi almoçar lá. Pratos fartos que não passam de 25 reais. Fiquei admirado! Como não resisto, fui logo num 'à Parmegiana' do local. Aliás, isso é um vício meu: ou peço milanesa de carne ou o prato citado anteriormente. E foi uma surpresa! O molho de tomate da refeição era à bolonhesa e tão bem servido que eu poderia dividir tranquilamente. Foi o que vi muitos estudantes de uma faculdade próxima fazerem. Meu amigo apostou no bife à cavalo. E não aguentou comer tudo! (risos).






Outra gentileza paulistana foi cafezinho grátis depois da refeição.






Então fica a dica: comida boa e barata no Paraíso é na Marina Flor.

Até a próxima!

Colaboração: Lydianna Lima

domingo, 20 de novembro de 2011

Ponto Chic, ponto para doses generosas de cachaças artesanais. (risos)

Conheci um Ponto Chic de São Paulo, literalmente. O que é isso? Calma, gente. O Rumos não virou consultoria de moda. Estou falando de uns dos bares mais tradicionais da terra da garoa. Ele nasceu numa data próxima à Semana de Arte Moderna. E, segundo seu site, foi lá que foi inventado o famoso sanduíche Bauru. Hoje é uma pequena rede de botecos chiques.




Esse pit stop foi por acaso. Depois de mais um Cidade Atravessa e de passar num restaurante árabe com papas da literatura paulista, fomos parar no Ponto Chic de Paraíso, perto do hotel onde estávamos. Como já tínhamos comido, ficamos lá batendo papo e falando de grandes filmes antigos e literatura.




O que chamou atenção do local foi parte etílica: doses generosas de cachaças artesanais, servidas em copo de conhaque. Coisa semelhante acontece no tradicional e anárquico Bar do Gerson na Lapa, só que em copo de cerveja. Enfim, pena que não deu para conhecer a parte da comida, mas com certeza se o Rumos voltar vai provar alguma iguaria do local.





Doses do Bar do Gerson




Fica mais uma dica em Sampa, galera! Até á próxima.


Ponto Chic
Praça Oswaldo Cruz, 26 - Paraíso
São Paulo - SP
tel. 21 32891480

www.pontochic.com.br
Colaboração: Lydianna Lima

domingo, 30 de outubro de 2011

Na Rotina dos Bares

Quem acompanha o blog sabe que o Rumos não fala só sobre bares. Ele tenta descrever a natureza da boemia - e esta essência, você pode encontrar também no espetáculo teatral “Na Rotina dos Bares”. Nunca tinha visto uma montagem tão completa sobre o assunto. Esta experiência é pautada no belo estudo de Marcos França, que já falou de grandes boêmios em outros musicais, como o de Antônio Maria e Ary Barroso. Um panorama, com o melhor do nosso cancioneiro brasileiro, trazendo lembranças do nosso Rio, que já foi o berço de tudo, cujos bares foram o local de criação das maiores pérolas da nossa música, arte e pensamento.



Com uma suave e primorosa direção artística de Ana Paula Abreu, a representação mostra como foi a evolução e decadência da nossa boemia. Botecos que não existem mais, e alguns sobreviventes, foram ponto de encontros de intelectuais e artistas consagrados. Propõe-se um singelo conjunto harmônico de cena, na qual a gente se sente num bar mesmo, acompanhando um boêmio, Chico (interpretado esplendidamente por Antonio Pedro), contando histórias sobre o que acontecia na noite carioca. O diretor musical Fabio Nin ficou responsável por banhar a peça com canções como “Rio antigo”, “Memórias do café Nice”, “Bar da noite”, “Bares da Cidade” e “Saudades da Guanabara”.



Taberna da Glória, Botequim Martinez, Café Nice, Bar Veloso, Zicartola, Vilariño, Beco das Garrafas, Cabaré Apolo, Vogue e Lamas - esses eram os estabelecimentos que foram grandes pontos de encontro. Muita gente deve achar que isso é uma super nostalgia, mas não. Essa peça é uma grande homenagem ao espírito carioca. E o que o carioca mais gosta de fazer depois de um dia de labuta? Beber aquela gelada, é claro! E jogar aquela conversa fora.

Então é isso gente, Rumos também de olho nos teatros, onde essa paixão fluminense também é enfatizada. Parabéns para toda equipe de produção e elenco pelo excelente trabalho.

E não é que da vontade de ir ao bar depois do espetáculo? (risos)

Desce mais uma………





Na Rotina dos Bares
De Marcos França
Direção artística Ana Paula Abreu
Direção Musical Fábio Nin
Elenco: Antonio Pedro Borges, Marcos França, Édio Nunes, Letícia Medela e Sheila Matos.
Reestreia: 11 de novembro na Sala Baden Powell - Copacabana
Colaboração: Lydianna Lima
Fotos: Lorena Lima

domingo, 2 de outubro de 2011

As cachaças da Chiquita

Rumos parou na Barraca da Chiquita, localizada na Feira de Tradições Nordestinas de São Cristóvão. Mas vou falar de comida? Não! Aliás, eu fui como um “meio penetra”. O evento era o aniversário da amiga de um amigo. O destaque dessa aventura etílica está na boa localização e, é claro, na variedade de marcas de cachaças.





Primeiro, vamos descrever o local do estabelecimento. Como se trata de um restaurante, ele dispõe de muito espaço. Mas quem vai lá para comemorar alguma data, pode ocupar o segundo piso. Você encontra aquelas mesas gigante de madeira, onde cabe uma “mulambada” expressiva. Fica bem em frente ao palco do Jackson do Pandeiro. E, apesar de ser perto do palco, dá para conversar um pouco. Quem quiser se isolar do som de vez, tem até uma sala com ar condicionado. É só ver o site do estabelecimento.




Agora, o que mais gostei foram as cachaças (novidade!). Uma variedade boa. Segundo o site, tem mais de 80 rótulos disponíveis e o cardápio é feito de couro, ao estilo nordestino (vide fotos). Lá encontrei diversas cachaças que não conhecia, mas, por incrível que pareça, não muitas do nordeste - a maior parte da região de Minas Gerais. Teve uma que me chamou atenção de forma inusitada: a Mingote. Ela vem da cidade de Minas chamada de…....? Cláudio, isso mesmo, meu nome. Eu nem sabia que existia essa cidade. E ainda produz cachaça. Que maravilha! Já estou planejando uma viagem prá lá. (risos)







Então é isso, pessoal, vocês podem passar lá na Barraca da Chiquita. Uma das melhores opções da feira de São Cristóvão. Forte abraço e até a próxima.

Colaboração: Lydianna Lima

http://www.barracadachiquita.com.br/

Barraca da Chiquita
Cmp S Cristóvão - São Cristóvão
Rio de Janeiro - RJ, 20921-440
(0xx)21 3860-2047

sábado, 10 de setembro de 2011

O Boêmio do Méier – Mais um longe do Burburinho - Nota rápida

Outro dia, o Rumos conheceu um novo bar no Méier. Saindo um pouco do burburinho do clássico Baixo Méier - mais precisamente na Rua Constança Barbosa, ao lado do antigo fliperama do bairro - se encontra O Boêmio.

Um boteco singelo, inaugurado há quase dois anos, não tem nada demais. Seguindo a moda dos bares ditos 'pé limpo', na parte gastronômica, encontramos petiscos comuns desse tipo de casa. Dentre as bebidas, há as cervejas tradicionais e cachaças artesanais de sempre: como Salinas, Seleta e etc.. Segundo minhas últimas pesquisas, lá é um dos poucos bares que ainda vendem esse tipo de iguaria na região.
O diferencial fica por conta do designer do seu cardápio (vide a foto abaixo) em formato de chapéu de malandro. E se você fizer amizade com a galera que trabalha lá eles aceitam sugestões musicais para DVD's e sons para passar em suas TV's de LCD.





Enfim, galera, fica mais uma dica rápida para quem procura mais discrição para tomar aquela cervejinha com os amigos.

Até a próxima

O Boêmio
Rua Constança Barbosa, 138 - Méier - Rio de Janeiro , RJ

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Botecos de Clubes Tradicionais de Bairro

Quem não se lembra de clubes como o Mackenzie do Méier, o Grajaú Country ,o Tijuca Tênis clube, entre outros do subúrbio do Rio de Janeiro. Rumos desembarcou no São Cristóvão Imperial. Tinha um aniversário do querido amigo Seu Pereira. Esse ambiente de clube me lembra muito a minha infância. Houve épocas em que nossos pais nos levavam para esses lugares no final de semana para desfrutar de suas dependências. Era piscina, jogar futebol de salão com os amigos, brincar no parquinho e almoçar aquele bife com fritas que você esperou a semana inteira na cantina do clube. E é nesse tipo de boteco que fui parar numa sexta-feira calorenta. No São Cristovão Imperial encontramos um estabelecimento com nome de São Crica’s Bar. No intento de manter a clientela até de noite e fazer frente às outras atrações da noite carioca, o Crica’s, de vez enquando promove umas festinhas com banda ao vivo, e às vezes aparece algumas surpresas. No dia, tinha um conjunto, na qual infelizmente não me lembro nome, que tocava diversos covers, inclusive de músicas do Santana e Bon Jovi.

O interessante do aniversário foi que a casa deu uma “certa liberdade” para comemorar, e a comida ficou por conta da família do anfitrião que trouxe frios típicos e salgadinhos básicos. O bar só ficou fornecendo a bebida.

A festa andou na maior tranqüilidade. Nessas interações o Rumos sempre encontra algum personagem interessante. Dessa vez não foi um garçom, mais um convidado. Conheci o Seu Sergio, mas conhecido como Chachufa. Será que estou falando nome certo? (Risos) É uma pessoa incrível, literalmente um cara da noite. Vende camisas alternativas de time, não pirateadas. Segundo ele, a diferença vai por não ter marca e nem patrocínio. Feita em casa, artesanalmente. E ele vive disso, circula os bares e botecos da cidade vendendo essas camisas, e ainda, pra quem quiser, faz encomenda também. Tricolor fanático, ele contou varias historias sobre sua vida. Mostrando em seus depoimentos a essência da vida no subúrbio.

Então é isso minha gente. Os Clubes de bairros continuam vivos por ai. E sempre haverá uma cantina do lado de uma piscina para você tomar aquela cervejinha e bater aquele papo furado.
Até a próxima pessoal.








São Crica’s Bar - CLUBE DE SÃO CRISTÓVÃO IMPERIAL
Rua Gal. José Cristino, 19 - São Cristóvão -RJ

sábado, 16 de julho de 2011

Os escondidos da Lapa – Os Ximenes

O caos urbano da Lapa sempre me fascinou. Aquelas ruas cheias, engarrafamentos enormes, e é claro, muita gente bonita. Essa desordem é tão grande, que de uns tempos pra cá, a prefeitura tem fechado as principais vias do bairro para facilitar a circulação de pessoas. Mas no último verão essa medida não adiantou. Parece quando está calor infernal na cidade maravilhosa todo mundo resolve ir para esse local boêmio.

Dentro desse “crowded”, o Rumos, junto com grandes amigos foi tentar beber algumas cervejinhas e jogar conversa fora. Tentamos primeiramente ir à Casa da Cachaça, mas, como sempre estava lotada. Olhando pouco ao redor, vimos uma mesa sobrando num bar em frente. Ficamos um tempinho lá, mas alguns amigos tinham que ir embora mais cedo.


Parte da galera ralou peito (essa é antiga ein?) fomos procurar outro lugar para beber. Depois de caminhar por quase uma hora procurando algum recinto não lotado, eis que surge uma luz no fim do túnel. Através de um camarada com apelido de biscoito e freqüentador da região, ele deu a sugestão de irmos lá pelo cafundós da Rua Joaquim Silva, perto da escadaria. Ali encontramos um cantinho muito intimista e finalmente às 4 da manhã conseguimos sentar de novo.





No Bar e Restaurante Os Ximenes também não foi fácil arranjar uma mesa. Tivemos que esperar um pouquinho e aguardamos um jovem sair, ele conversava com um garçom personagem do local chamado Salomão. Fomos servido por esse simpático e engraçado funcionário. Bebemos a cerveja Devassa e, é claro nos deliciamos com umas cachacinhas clássicas. Resumindo, em termos etílicos, nada muito diferente de outros estabelecimentos. Igualmente para a parte alimentícia. Com poucas opções: o destaque vai para o frango a passarinho e o caldo de feijão.




As Melhores coisas do boteco: de fica aberto até de manhã, um daqueles lugares que só fecha quando o último cliente vai embora ( nosso irmão “Cookie man” já pediu um frango a passarinho às 7 da matina!) e o ambiente com um clima aconchegante, meio praieiro.








Galera essa é a mais uma dica. Se não conseguiram encontrar um lugar para sentar na Lapa, ande mais um pouquinho e vá até Os Ximenes. Lá vocês têm mais chance. (risos) Até a próxima.

Bar Os Ximenes
Rua Joaquim Silva, 82
Tel. 2221-6081

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Gato de Botas

Nada como reunir amigos num fim de ano. E isso é um problema sério. Às vezes você não consegue dar conta das festas que acontecem. É comemoração do trabalho, reunião com pessoal da faculdade, do segundo grau, do trampo antigo, do último estágio, de amigos diversos e por aí vai. Numa dessas reuniões, uma grande amiga me convida para ir num bar sobre o qual, há muito, o Rumos gostaria de falar. Conhecido como Gatinho entre as meninas, o Gato de Botas Bar e Lanchonete surgiu a partir da saída do cozinheiro Seu Agostinho do Bar do Costa, que resolveu abrir seu próprio negócio com seus filhos. E muito do seu talento, evidentemente, ele levou para esse novo estabelecimento. Um diferencial do bar é ficar fora do burburinho da esquina Rua Torres Homem com Visconde de Abaeté, considerado por muitos, o baixo Vila Isabel. Mas vamos para o que interessa.

Começando pela parte etílica, lá tem uma cachacinha mineira, sem nome, de barrilzinho de madeira, não envelhecida, mas muito boa. O carro chefe fica por conta da famosa batida de maracujá, que vem com uma ou duas pedras de gelo. E, claro, cervejas com camisinhas, porque todo mundo tem que beber seguramente (risos). Essa é péssima!




O bolinho de bacalhau é esperto e tem uma versão com camarão. O caldo de feijão e de ervilha tem preços muito em conta. Resumindo, os petiscos geralmente não passam de 30 reais, e ainda tem opção de meia ou inteira porção. Outra característica distinta é sua porção de batatas fritas com queijo derretido e bacon, ou calabresa. O queijo é muzzarella e não cheddar ou parmesão, que muitos estabelecimentos colocam. E pra finalizar, ainda tem uma famosa salada de bacalhau.

Nesses lugares tem que ter os personagens e no Gato de Botas fica por conta dos garçons Pet e Ramon. Outra curiosidade é o banheiro dos homens. Galera, é minúsculo! Nunca vi um banheiro tão pequeno. (Risos).



Então é isso pessoal, fica mais essa dica, de quem quer ir num excelente bar de tapas e não ficar na barulheira da esquina ao lado. Até a próxima.


Gato de Botas
Rua Torres Homem, 118C - Vila Isabel tl. 21 2567-7471
Seg a sex., das 15 à 0H, sáb e dom, das 10h à 1 h

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os escondidos da Ilha, Cinderela. – nota rápida.

O Rumos continua sua caminhada na procura do Bar perfeito. Srsrsrrs Mentira. Não precisa ser perfeito, só precisa ser diferente. E também pode ser simples. Depois da formatura de uma grande amiga, lá na Freguesia, que não a do Ó, de São Paulo, mas da Ilha do Governador, encontrei o lugar da “Cinderela” literalmente, ou seria etilícamente. Um boteco, que na verdade se identifica mais como pizzaria, e já foi uma tentativa de ser um Manoel e Joaquim. Esse “pé limpo” tentou ser uma espécie de Belmonte, abrindo em vários bairros, antes mesmo do próprio Belmonte expandir. Esse tipo de expansão tem de ser bem estudado, independente se é franquia ou não. O problema acontece quando essa ampliação de redes de bares e restaurantes são feitas de forma desordenada , com escolha de pontos duvidosos sem falar na possível perda da qualidade de seus produtos e atendimentos . Mas o assunto aqui não é marketing e sim falar de boemia.

A característica boa do Cinderela, que manteve a arquitetura do antigo bar, é de oferecer pizzas boas e bebidas em conta. Foi um único local até agora que encontrei a Antártica, Brahma, Skol e Bohemia com o mesmo preço. E não existia garçom, e sim garçonetes. A única coisa que incomodava um pouco era o calor. Os ventiladores não dão conta do recado. Na decoração tinha uma varanda de arame no meio do salão. Às vezes eu não entendo esse tipo de arranjo. Rsrsrsr Mas esse é outro assunto para arquitetos e decoradores.

Bom, fica mais uma dica para quem passar na charmosa Ilha do Governador. Forte abraço a todos e até a próxima.



Cinderela
Rua Magno Martins, 22 – Freguesia – Ilha do Governador tel. Tel.: 3353-1791

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sábado de sol no Mercado Municipal e noite roqueira

Rumos acordou às 10 horas. Pegamos o metro e fomos parar no Mercado Municipal Paulistano. Para ir até lá tivemos que passar pela famosa Rua 25 de Março, uma espécie de Saara Paulista. Descendo a ladeira e andando mais alguns quarteirões chegamos ao destino. Queríamos os sanduíches e os famosos pasteis do local. Tudo estava superlotado. Paramos na Linguiçaria Di Callani e comi o excelente sanduíche de calabresa com queijo, Ferrito o de calabresa ao Vinagrete e Victor o famoso pão com mortadela de “três andares”, carro chefe junto com pastel de bacalhau no Mercado. De tão abarrotado não deu tempo de provar essa ilustre iguaria. Queríamos beber alguma coisa e decidimos ir para o mezanino onde ficam os bares, e mal conseguimos arranjar uma mesa. Encontramos uma mesa alta numa choperia, e claro provamos o delicioso chop cremoso, sempre acompanhado de uma cachacinha. Vou ficar devendo essa marca de novo, só digo que não tem no Rio também e era bem fortinha. O que foi observado é, principalmente aos sábados, famílias inteiras vão para o mercadão para comer.






Tínhamos outros compromissos, e duas horas da tarde voltamos a paulista para prosear com um amigo e combinar uma balada. No aguardo dele tivemos um pit stop na Cafeteria da Casa das Rosas. Bebemos a famosa soda italiana. Nessas horas bate aquela sensação na qual estamos num ambiente agradável. Uma mesa no meio deu um belo jardim, com aquela brisa batendo um bom papo.




Continuando a jornada, voltamos para Vila Madalena, visitar um grande poeta, e depois conhecemos as ruas principais do bairro, onde não tínhamos passado no dia anterior. Finalmente apreciamos uma rua cheia de bares, e passamos em frente a uma livraria famosa da cidade.

À noite encontramos nosso amigo da Casa das Rosas, e para esquentar paramos em outro bar. É o AJ Bella Cintra sucos e lanches. Salgados bem fartos e cervejas bem geladas. Claro teve as cachacinhas, mas não tinha muita variedade de marca. Dessa vez foram as mesma de sempre, da região de Salinas.
Bebendo aqui e ali, paramos na Boate de Rock Fun House. Gente, como São Paulo é da noite mesmo. Chegamos à casa noturna a meia noite meia, e nem tinha aberto. Conseguimos entrar porque um amigo do nosso parceiro paulista ia ser vj da casa. Ué, não é dj? Não meu caro leitor é vj e ele se chama Fábio Vietnika. Ao em vez de música somente, o mix era de clipes. Bom a casa é muito aconchegante, e ia aos poucos enchendo, mas não ficou lotada, que ótimo. No lugar drinks típicos de boate mesmo mas o que chamou atenção foi uma espécie de irmão do bola de fogo que o Victor resolveu experimentar. Era o Cérebro de Rato. No segundo andar tinha um lounge para você descansar. Às 3 da manha estava cansado e fui, nem sei como, para o hotel que ficava a dois quarteirões.
Bom aqui termina minha jornada de verão, forte abraço a todos. E agradeço sempre as boas companhias de Ronaldo ferrito e Victor Paes, e é claro ao nosso amigo paulista Donny Correia.

Até a próxima pessoal.


Aj Bela Cintra Sucos
Rua Bela Cintra, 740 – São Paulo

Fun House
Rua Bela Cintra, 567
Tel. 11 3259-3793

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bh Lanches 24 horas, Jornada paulista parte 2

O taxímetro bateu apenas 14 reais da Vila Madalena até Consolação, onde estava meu hotel. Achei mais barato do que o Rio. Acredito que os táxis de Sampa sejam mais caros por causa de seu trânsito. Enfim, é só uma especulação.
Às duas e meia consigo encontrar com meus amigos. Decidimos conhecer a famosa Rua Augusta. Caminhando pela Paulista chegamos nela. Ai sim, finalmente lembrou muito a nossa velha Lapa. Aquele povo na calçada, sempre invadindo um pouco a rua, aquela mistura de tribos, carros passando com som alto e o cheiro do caos urbano na qual adoramos. Em suas observações o rumos viu muitos bares de rock, diferente do Bairro boêmio carioca onde tem a maioria dos estabelecimentos voltado para o samba.

Infelizmente, estávamos cansados e não deu para ver a rua toda. Então, a fome bateu e queríamos parar para comer alguma coisa. Nessa procura encontramos lanchonete 24 horas, chamada Bh lanches.
Uma lanchonete meio boteco super tradicional. Seu destaque vai para suas coxinhas de galinha e outros salgados (R$ 2,50). No meio da madruga tudo saindo fresquinho. Eu provei uma excelente esfirra de carne. A esfirra de calabresa é boa também só que peca um pouco pelo excesso de cebola. Outro amigo pegou pesado e comeu o famoso e gorduroso sanduiche de pernil de dois andares(R$ 7,90). Ele não percebeu que tinha muita gordura, e teve de tirar, mas falou que estava ótimo. E é claro, as cachacinhas. Infelizmente não anotei quais eu bebi dessa vez, mas como bom pesquisador provei marcas novas.
Papo vem e papo vai e quando vimos já era 5 da manha. Vi o fornecedor chegar, um Ninsey conversando com os funcionários como se fosse um expediente normal. É realmente uma cidade que não dorme. Desculpe o clichê de novo.

E a jornada continua.
Até o próximo post.



BH Lanches
Rua Augusta, 1533 - Consolação - (011) 3283-3653

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Jornada por São Paulo – 1ª Parada Choperia do Sacha

Introdução

O humilde blogueiro aqui, nunca tinha curtido Sampa. Junto com amigos escritores, tive a oportunidade de conhecer a cidade da garoa em novembro passado. Sabemos que o Rio tem vocação para botecos e bares, mas tenho que tirar meu chapéu do Panamá para SP. Lá tem de tudo. Isso porque não vou falar nessa coluna da arquitetura da cidade, das pessoas andando pra lá e pra cá e etc… Desculpe o clichê, mas vou dizer: “Em São Paulo, realmente é o lugar onde as coisas acontecem.”

Começo da Jornada

O passeio não poderia começar em melhor estilo, freqüentando um evento literário, que durou 5 horas, na Casa das Rosas, na famosa Avenida Paulista. Um centro cultural, onde não para de acontecer eventos de todas as formas de arte, com um café charmoso ao lado e um excelente jardim. Lá aconteceu a 8ª edição do Cidade aTravessa reunindo poetas e escritores e foi co-organizado pela Editora carioca Confraria do Vento. E tudo movido por muito Absinto, srrsrsrsr

Depois disso, com uma galera que participou e assistiu o sarau, pegamos o metro de São Paulo, e fomos parar na badalada Vila Madalena, que me falavam que era a lapa paulista. Mas a impressão foi outra. Foi um mix de estilos de bairros do Rio, como Botafogo e Jardim Guanabara e Tijuca, altamente residencial, com casas magníficas junto com prédios altos, num sobe e desce ladeira que não acabava mais. E no meio disso tudo os bares, restaurantes e casas noturnas. Depois de uma bela caminhada paramos na famosa Mercearia, que tava super lotada, pois no final de semana estava acontecendo a balada literária. ( To falando, a cidade não para, rsrsr) Mas chegamos tarde de mais. O estabelecimento estava fechando a meia noite e meia. Como isso? È São Paulo, tudo fecha tarde. Pois é meus amigos, foi uma das quase nenhumas decepções da cidade. Alguns moradores falam que nem sempre foi assim, uma nova lei esta fazendo as casas fecharem mais cedo.

Enfim, fomos tentar outro bar e “caminhando contra o vento sem lenço e documento”, paramos na Choperia do Sacha. Já gostei de cara, pois tinha monte de cachaças (rsrsrsrsr) nas prateleiras, e algumas marcas que não tinha provado. Segundo no editorial do site “obaoba”, o local é uns dos melhores lugares onde o chop é bem tirado. E realmente o Chop é uma delícia. Na cachaça, provei à excelente Três Coronéis. Mas gostei mesmo foi do file mignon. O PF de filet, por apenas 17,90. Ainda com feijãozinho mulato deles. Super saboroso.




Curiosidades. Primeiro, que o estabelecimento parece uma super garagem aberta, que de repente desce uma enorme porta de vidro, e liga-se o ar condicionado, e só fica uma portinha com segurança. Deve ser para não incomodar os vizinhos. Outra coisa, os seguranças do estabelecimento, só deixam você fumar um cigarro na porta do bar, sem o copo de vidro. Ou você pega um copo plástico, ou fuma seu cigarro sem bebida mesmo. E mais uma, eles tem a Elenmidia. Aquela ‘“televisão de cachorro” que encontramos sempre no elevador. Não passa jogo, nem TV, é Elenmídia, e digo que vi em outros três bares com mesmo aparato. Parece que esse tipo de mídia é costume nesses estabelecimentos da capital paulista. Haa esqueci, freqüência, muita gente nova, acho que to ficando velho.





Bom gente, essa foi à primeira etapa dessa aventura noturna, com Rumos andando pela noite, agora em SP. Nesse mesmo dia teve mais coisas. Que vou falar na próxima matéria.




Choperia do Sacha
R. Harmonia, 472 - Vila Madalena - São Paulo - SP
Tel: (11) 3813-5734

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rio Botequim, a Bíblia dos Botecos

No dia 21 de dezembro de 2010, o Rumos teve a honra de conhecer o autor da “Bíblia dos Botequins”, Guilherme Studart. Foi no lançamento do livro “Rio Botequim 2011”. O RB é a melhor referência para escolher um lugar para encher o pote. Nele encontramos os melhores botecos da cidade maravilhosa, e algumas descobertas interessantes para aproveitarmos da velha e boa baixa gastronomia. Mas vamos falar da festa. O evento aconteceu no Espaço Franklin, na Avenida Passos, no centro da cidade, na qual já foi também sede para descolada festa MOO.

Bom, o que não faltou foi cerveja e petiscos. Diversas casas ajudaram com quitutes como Aconchego Carioca, Chico e Alaíde, Bar da Portuguesa, Original do Brás Granel, Enchendo Lingüiça, Pavão azul, bracarense, Mussarela, Bar da frente e Da gema. Nos petiscos que comi a novidade foi o croquete de joelho de porco do Enchendo Lingüiça. E na bebida quem teve a vez foi a Devassa, que parece dominar o mundo, srsrrsr. Como esta surgindo essa cerveja em vários bares da cidade ein?

Guilherme, como já dizia alguns amigos, uma simpatia, e autografou os meus RBs de 2010 e 2011. Sobre o livro, que é editado pela Casa da Palavra, esse ano a pesquisa foi mais afundo e visitou os bares do interior do estado do Rio. Até estabelecimento de Rezende foi analisado. Outra novidade é que Rio Botequim vai entrar no mundo virtual no começo deste ano.








Na cultura de botequim não poderia faltar uma roda de samba, com varias cantoras, além de uma cerimônia de entrega de placas para os bares que tiveram as melhores avaliações dessa última edição.





Por fim, o Rumos não poderia deixar de relatar a festa de sua maior referencia nas andanças da noite. Parabéns Guilherme. Encontramos-nos por ai, em algum bar. Eeeee desce mais uma………..

Até a próxima pessoal.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Homenagem a cachaça 6

E pra finalizar, uma breve História da Cachaça reproduzida pelo site do Museu da Cachaça de Pernanmbuco. Enjoy até o próximo post.

A cana-de-açúcar, elemento básico para a obtenção, através da fermentação, de vários tipos de álcool, entre eles o etílico. É uma planta pertencente à família das gramíneas (Saccharum officinarum) originária da Ásia, onde teve registrado seu cultivo desde os tempos mais remotos da História.
Os primeiros relatos sobre a fermentação vem dos egípcios antigos. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, num ambiente fechado.
Os gregos registram o processo de obtenção da ácqua ardens. A Água que pega fogo - água ardente (Al Kuhu).
A água ardente vai para as mãos dos Alquimistas que atribuem a ela propriedades místico-medicinais. Se transforma em água da vida. A Eau de Vie é receitada como elixir da longevidade.
A aguardente então vai para da Europa para o Oriente Médio, pela força da expansão do Império Romano. São os árabes que descobrem os equipamentos para a destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje. Êles não usam a palavra Al kuhu e sim Al raga, originando o nome da mais popular aguardente da Península Sul da Ásia: Arak. Uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água.
A tecnologia de produção espalha-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva fica conhecido como Grappa. Em terras Germânicas, se destila a partir da cereja, o kirsch. Na Escócia fica popular o Whisky, destilado da cevada sacarificada.
No extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam o Vinho de Uva. Na Rússia a Vodka, de centeio. Na China e Japão, o Sakê, de arroz.
Portugal também absorve a tecnologia dos árabes e destila a partir do bagaço de uva, a Bagaceira
Os portugueses, motivados pelas conquistas espanholas no Novo Mundo, lançam-se ao mar. Na vontade da exploração e na tentativa de tomar posse das terras descobertas no lado oeste do Tratado de Tordesilhas, Portugal traz ao Brasil a Cana de Açúcar, vindas do sul da Ásia. Assim surgem na nova colônia portuguesa, os primeiros núcleos de povoamento e agricultura.
Os primeiros colonizadores que vieram para o Brasil, apreciavam a Bagaceira Portuguesa e o Vinho d'Oporto. Assim como a alimentação, toda a bebida era trazida da Corte. Num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana de açúcar - Garapa Azeda, que fica ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura. É uma bebida limpa, em comparação com o Cauim - vinho produzido pelos índios, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho, acredita-se. Os Senhores de Engenho passam a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça.
Dos meados do Século XVI até metade do Século XVII as "casas de cozer méis", como está registrado, se multiplicam nos engenhos. A Cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a Cachaça.
A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A Cachaça ameniza a temperatura.
Incomodada com a queda do comércio da Bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da Cachaça.
Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a Aguardente de Cana de Açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, abatida por um grande terremoto em 1755.
Para a Cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.
Como símbolo dos Ideais de Liberdade, a Cachaça percorre as bocas dos Inconfidentes e da população que apoia a Conjuração Mineira. A Aguardente da Terra se transforma no símbolo de resistência à dominação portuguesa.
Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A Cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso Quentão.
No século passado instala-se, com a economia cafeeira, a abolição da escravatura e o início da república, um grande e largo preconceito a tudo que fosse relativo ao Brasil. A moda é européia e a cachaça é deixada um pouco de lado
Em 1922, a Semana da Arte Moderna, vem resgatar a brasilidade. No decorrer do nosso século, o samba é resgatado. Vira o carnaval. Nestas últimas décadas a feijoada é valorizada como comida brasileira especial e a Cachaça ainda tenta desfazer preconceitos e continuar no caminho da apuração de sua qualidade.
Hoje, várias marcas de alta qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo
. Fonte : http://www.museudacachaca.com.br

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Homenagem a cachaça 5

Aos poetas de plantão temos uma poesia sobre cachaça. Recitem, e forte abraço a todos.

A CACHAÇA

A PRIMEIRA QUEIMA A GOELA
DESCE FORTE E VAI RASGANDO,
A SEGUNDA REFESTELA
DESCE FRESCA E DESLIZANDO.

DESDE OS TEMPOS DO IMPÉRIO
QUE ELA É MUITO APRECIADA,
POBRE “BEBE” SEM MISTÉRIO
O RICO A “TOMA” VELADA.

NAS FESTAS DE “GENTE BOA”
QUASE NÃO SE FALA NELA,
MAS NA “MOITA” A TAL PATROA
É CHEGADA NA “AMARELA”.

NÃO CONHEÇO UM BRASILEIRO,
MESMO CHEIO DE CHILIQUE,
QUE IGNORE O SANTO CHEIRO
DE UMA PURA DE ALAMBIQUE.

TOME PURA OU COM RAIZ,
O IMPORTANTE É O RITUAL
DE PASSAR PELO NARIZ
BENZA A DEUS E “DESCE O PAU”.

A DANADA SEMPRE AGRADA,
SEJA PURA OU CAIPIRINHA
DENTRE TODAS DESTILADAS,
APRECIO A TAL BRANQUINHA.

O SABOR QUE ARDE E QUEIMA
TEM AROMA ORIGINAL,
E APESAR DE TANTA TEIMA
É PREFERÊNCIA NACIONAL

A LENDA DIZ QUE A PRIMEIRA
FOI JESUS QUEM PRODUZIU
O QUE ME REFORÇA A CRENÇA

luiz angelo vilela tannus

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Homenagem a cachaça 4

Ainda tem o credo do cachaceiro. Vida de pinguço é difícil. Por isso que precisa de tanta reza, srsrsrsrsrsrr . Eeee desce mais uma.…

Credo do Cachaceiro

"Creio na cachaça boa
Que é pura, imaculada
Um alimento gostoso
Que engorda o camarada
E a qual foi concebida
No alambique e e vendida
Na bodega, engarrafada

Nasceu da puríssima cana
Sofre e foi maltratada
Sob o poder da moenda
E numa cuba derramada
Ali ela padeceu
Ao alambique desceu
Aonde foi sepultada

Na caldeira ela sofreu
E já no terceiro dia
Ressurgio do alambique
veio quente e ficou fria
Subiu ao céu da boca
E com ansiedade louca
Só bebo em grande quantia

Hoje ela vive na pipa
E há de vir alegrar
Os grandes e os pequenos
Na hora que for tomar
Creio que ela é famosa
Porque cachaça gostosa
É um pecado enjeitar

Creio no espírito dela
E na santa safra que vem
Na comunicação dos tragos
E dos pileques também
Na remissão das "bicadas"
Na confusão das "lapadas"
E na ressaca eterna, amém."

Fonte : http://www.museudacachaca.com.br